É consenso cada vez maior que a conservação e o uso sustentável da biodiversidade, além de contribuir para combate às mudanças climáticas, podem destravar o potencial da bioeconomia e atrair investimentos, gerando também maior capacitação, redução de desigualdades e bem-estar social. É também cada vez mais clara a dependência dos negócios em relação à biodiversidade e sua perda figura, atualmente, como um dos principais riscos às empresas e suas cadeias produtivas globalmente.
Entendendo este contexto, a ICC Brasil reuniu Contribuições do setor privado brasileiro para a COP16 e por um futuro em harmonia com a Natureza, destacando as expectativas das empresas sobre os principais tópicos da agenda de negociações da 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica, que acontece de 21 de outubro a 01 de novembro em Cali, Colômbia. São eles:
- As Estratégias e Planos de Ação Nacionais de Biodiversidade (EPANBs) ambiciosas, mas operacionalizáveis, e consequente implementação deve ser mensurada de forma clara, aplicável à economia real e que garanta previsibilidade jurídica;
- Definição de diretrizes que permitam a criação de estruturas regulatórias favoráveis ao investimento privado e mecanismos de estímulos para reversão da perda da biodiversidade
- Operacionalização de um mecanismo multilateral de repartição de benefícios abrangente e que inclua todos os elementos necessários para que seja viável e apoie a inovação.
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