Chegou a hora de o setor privado garantir que ações se concretizem para trazer maior sustentabilidade ambiental e enfrentar as desigualdades sociais sobretudo neste momento de crise causada pela pandemia, também com foco na resiliência das empresas de menor porte.
O alerta foi feito durante a primeira edição do ciclo de debates ICC Leadership Talk, promovido nesta segunda-feira (17/08) pela Câmara de Comércio Internacional no Brasil (ICC Brasil) e que contou com a presença de Paul Polman, Honorary Chair da ICC global e cofundador da IMAGINE; Tania Cosentino, CEO da Microsoft Brasil e presidente do conselho de CEOs da ICC Brasil; Jean Jereissati, CEO da Ambev; e Carlos Takahashi, CEO da BlackRock Brasil.
“Nós sabemos o que temos de fazer… mas não estamos indo rápido o suficiente”, afirmou Polman, ressaltando, por outro lado, que mais empresas privadas têm trabalhado sob critérios ESG (Enviroment, Social and Governance), importante passo para evitar mais problemas climáticos e sociais. “Nós não podemos ter pessoas saudáveis num planeta doente”.
Com o tema “Building a New Future: Economic Development and Sustainability as one path” (“Construindo um Novo Futuro: Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade como um Caminho”), o debate realizado em inglês trouxe à tona a necessidade de as grandes empresas trabalharem toda a sua cadeia a fim de garantir ações sociais e de sustentabilidade por parte de seus fornecedores, muitos de menor porte. E, para isso, abrir oportunidades é uma das saídas.
“Queremos trazer nossos fornecedores neste mesmo cenário, na mesma direção”, afirmou Jereissati, da Ambev, dando como exemplo o plano da companhia de enfrentar questões raciais e seus reflexos desde o início de carreira de uma pessoa que se encaixe nestas características.
As empresas financeiras também podem agir neste sentido, de estimular as empresas a atuarem sob o chapéu ESG. E, segundo Takahashi, da BlackRock, vem através dos preços dos ativos, além da escolha dos investimentos.
“Estamos precificando os riscos… Se você não está trabalhando com metas e não está trabalhando bem, a resposta pode passar por desinvestimento”, acrescentou ele.
Para o grupo de debatedores, a força do setor privado pode ser a força motriz para que mudanças importantes e necessárias no mundo todo e, por isso, a urgência das ações.
“Eu realmente acredito que as empresas privadas podem ser as mudanças necessárias para o mundo”, afirmou Tânia, da Microsoft Brasil, “Nós temos de agir agora”.
O presidente do Conselho Superior da ICC Brasil, Daniel Feffer, afirmou que a entidade está disponível para trabalhar junto com as empresas para garantir resultados ambientais e sociais, também corroborando a visão de que o setor privado tem força para promover tais mudanças essenciais.
Para acessar o vídeo do debate, clique abaixo na página da ICC Brasil no Youtube:
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